http://bravonline.abril.com.br/materia/you-tube-sou-eu
A cantora Lady Gaga é a artista de nosso tempo que melhor entendeu a internet.
Seus videoclipes têm tantas referências que é preciso acompanhá-los com o dedo na tecla "pause"
por Pedro Alexandre Sanches
Em abril de 2008, uma cantora e compositora nova-iorquina de 22 anos, totalmente obscura, lançou ao grande público e à sorte sua primeira música, Just Dance. Meros dois anos depois, Stefani Joanne Angelina Germanotta, conhecida como Lady Gaga, se consolida como uma das artistas pop mais famosas do mundo. Já vendeu 10 milhões de cópias dos dois álbuns que gravou até agora, além de 25 milhões de exemplares de CDs no formato single. A indústria fonográfica tradicional, porém, não chega a ser a plataforma onde a estrela se dá melhor. No mês passado, seu clipe Bad Romance ultrapassou a marca de 180 milhões de visitas no site YouTube e foi declarado o vídeo mais assistido da história naquela que é a versão internet da velha TV. O segundo colocado, 7 Things, da cantora Miley Cyrus, a Hannah Montana da série adolescente da Disney, contava à mesma época 116 milhões de acessos. Paradigma da era virtual, Lady Gaga também é a primeira artista a vender quatro milhões de downloads apenas de seus dois sucessos iniciais, Just Dance e Poker Face.
Uma pergunta clássica do pop volta com tudo em Lady Gaga: até que ponto ela é real, até que ponto foi artificialmente fabricada? É esfinge difícil de decifrar, mas, não, Lady Gaga não brotou por geração espontânea, muito ao contrário. Na busca obsessiva por uma carreira musical, circulou algum tempo pelas beiradas da indústria fonográfica americana.
A cantora Lady Gaga é a artista de nosso tempo que melhor entendeu a internet.
Seus videoclipes têm tantas referências que é preciso acompanhá-los com o dedo na tecla "pause"
por Pedro Alexandre Sanches
Em abril de 2008, uma cantora e compositora nova-iorquina de 22 anos, totalmente obscura, lançou ao grande público e à sorte sua primeira música, Just Dance. Meros dois anos depois, Stefani Joanne Angelina Germanotta, conhecida como Lady Gaga, se consolida como uma das artistas pop mais famosas do mundo. Já vendeu 10 milhões de cópias dos dois álbuns que gravou até agora, além de 25 milhões de exemplares de CDs no formato single. A indústria fonográfica tradicional, porém, não chega a ser a plataforma onde a estrela se dá melhor. No mês passado, seu clipe Bad Romance ultrapassou a marca de 180 milhões de visitas no site YouTube e foi declarado o vídeo mais assistido da história naquela que é a versão internet da velha TV. O segundo colocado, 7 Things, da cantora Miley Cyrus, a Hannah Montana da série adolescente da Disney, contava à mesma época 116 milhões de acessos. Paradigma da era virtual, Lady Gaga também é a primeira artista a vender quatro milhões de downloads apenas de seus dois sucessos iniciais, Just Dance e Poker Face.
Uma pergunta clássica do pop volta com tudo em Lady Gaga: até que ponto ela é real, até que ponto foi artificialmente fabricada? É esfinge difícil de decifrar, mas, não, Lady Gaga não brotou por geração espontânea, muito ao contrário. Na busca obsessiva por uma carreira musical, circulou algum tempo pelas beiradas da indústria fonográfica americana.
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